All for Joomla All for Webmasters

Segurança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta segunda-feira (8), a lei que promove um significativo endurecimento nas penas para crimes cometidos contra a dignidade sexual de pessoas vulneráveis. O texto, aprovado pelo Senado em novembro, altera diversos códigos e estatutos nacionais, como o Código Penal, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência.


A nova legislação eleva o tempo máximo de prisão para alguns crimes, podendo chegar a 40 anos no caso de estupro de vulnerável com resultado morte.

A lei reajusta as faixas de reclusão para diversos crimes contra a dignidade sexual. Confira as novas penas máximas:
Estupro de vulnerável: A pena mínima passa de 8 para 10 anos, e a máxima, de 15 para 18 anos.
Estupro de vulnerável com lesão corporal grave: A reclusão passa de 10 a 20 anos para 12 a 24 anos.
Estupro de vulnerável com morte: A pena máxima é elevada de 30 para 40 anos, com a mínima passando de 12 para 20 anos.
Corrupção de menores: A pena mínima passa de 2 para 6 anos, e a máxima, de 5 para 14 anos.
Praticar sexo na presença de menor de 14 Anos: A reclusão passa de 2 a 4 anos para 5 a 12 anos.
Submeter menor à exploração sexual: A pena passa de 4 a 10 anos para 7 a 16 anos.
Oferecer, transmitir ou vender cenas de estupro: A pena passa de 1 a 5 anos para 4 a 10 anos.
Descumprimento de decisão judicial: A pena mínima passa de 3 meses para 2 anos, e a máxima, de dois para 5 anos de prisão.


Além do aumento nas sanções penais, a nova norma estabelece medidas de monitoramento e investigação:

Monitoramento eletrônico: A lei torna obrigatório o monitoramento eletrônico para condenados por crimes contra a dignidade sexual e crimes contra a mulher após deixarem o sistema prisional.
Coleta de DNA: No âmbito processual, fica obrigatória a coleta de material biológico (DNA) de todos os condenados e investigados por crimes contra a dignidade sexual, visando a identificação de perfis genéticos.
Esta nova legislação visa não apenas punir de forma mais severa, mas também garantir maior segurança á sociedade e auxiliar na identificação de agressores.

0
0
0
s2smodern

Segurança

A direção do Presídio Inspetor José Martinho Drumond, em Ribeirão das Neves, informou que um detento foi atropelado na manhã desta segunda-feira (1º de dezembro), enquanto se deslocava para o trabalho externo autorizado. Hélio Gomes da Silva, de 30 anos, foi atingido por uma motocicleta na LMG-806, na altura do km 8, em uma curva da rodovia.

Segundo nota oficial, o acidente ocorreu por volta das 6h. O motociclista prestou socorro e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A equipe constatou que o detento estava inconsciente, prestou os primeiros socorros e o encaminhou ao Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, com suspeita de traumatismo craniano. Hélio segue internado na unidade hospitalar.

Ainda conforme a administração prisional, todas as providências foram adotadas após a ocorrência. O detento estava sob custódia na unidade desde 30 de julho de 2024. Ele já havia passado pelo sistema prisional em 2014, sendo liberado em abril daquele ano após receber alvará de soltura.

0
0
0
s2smodern

Segurança

Com a chegada do período de festas e o aumento do consumo, um golpe digital específico tem se proliferado de forma alarmante nas redes sociais: a falsa compra em sites clonados e lojas virtuais inexistentes. Simulações convincentes de grandes e-commerces, oferecendo produtos com preços irrecusáveis, são a isca perfeita para consumidores em busca das ofertas natalinas.

Um levantamento recente da plataforma SOS Golpe revela a gravidade da situação: 45,1% das denúncias de fraudes registradas em 2025 já estão ligadas a transações de compras digitais fraudulentas. Esse cenário se intensifica justamente agora, no período de maior volume de anúncios e intensa veiculação de ofertas nas mídias sociais.

Livia Silva, gerente de Prevenção a Fraude do Banco Mercantil, explica que a estratégia dos golpistas é baseada na urgência e na ganância despertadas por preços excessivamente baixos.

Isca e Anúncio: O golpe geralmente começa com um anúncio pago, veiculado em redes sociais como Instagram e Facebook, que redireciona para um site clonado ou uma loja virtual criada recentemente.

Simulação Perfeita: Os sites são visualmente idênticos aos de grandes varejistas, copiando layouts, logotipos e até mesmo a interface de pagamento.

Preço Irresistível: O produto é ofertado por um valor muito abaixo do mercado, incentivando a compra imediata por medo de perder a "oportunidade".

Pagamento e Desaparecimento: Após o pagamento (geralmente via Pix ou boleto para dificultar o estorno), o golpista desaparece. O consumidor nunca recebe o produto, e a loja virtual é rapidamente retirada do ar.

Dicas essenciais para compras online seguras no Natal
Para proteger-se e evitar cair nessa armadilha, a especialista Livia Silva reforça a necessidade de atenção redobrada, especialmente antes de clicar em anúncios de redes sociais:

1. Verifique a URL e o certificado de Segurança
Confira o endereço: Antes de inserir qualquer dado ou finalizar a compra, observe a URL. O endereço do site deve ser idêntico ao do e-commerce oficial (ex: www.nomedalojaoficial.com.br). Erros de digitação ou caracteres extras são sinais de alerta.

Cadeado de segurança: Procure pelo ícone de cadeado fechado na barra de endereços, que indica o Certificado SSL (protocolo HTTPS). Embora não seja garantia total de legitimidade, a ausência dele é um forte indicativo de site não confiável.

2. Desconfie de preços Excessivamente Baixos
Regra de ouro: Se o preço estiver muito abaixo do praticado pelo mercado, desconfie. Golpistas usam preços tentadores para pressionar o consumidor a agir por impulso.

Pesquise em comparadores: Utilize sites comparadores de preço para verificar a média do produto e confirmar se a oferta faz sentido.

3. Analise a loja e a reputação
Busque CNPJ: Lojas sérias disponibilizam o número de CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) no rodapé. Consulte esse número nos sites da Receita Federal para verificar a existência e a situação cadastral da empresa.

Consulte reputação: Verifique o histórico e as reclamações da loja em plataformas de defesa do consumidor, como o Reclame Aqui. Lojas clonadas ou fraudulentas não terão histórico ou possuirão um número alto de queixas recentes.

4. Atenção ao meio de Pagamento
Evite o Pix de Terceiros: Desconfie se o pagamento via Pix ou boleto for direcionado para uma conta bancária com nome ou CNPJ de pessoa física ou de uma empresa totalmente diferente da loja onde você está comprando.

Use cartões virtuais: Sempre que possível, utilize o cartão de crédito virtual, que é temporário e aumenta a segurança em transações online.

Ao adotar essas práticas de checagem, o consumidor diminui drasticamente o risco de ser vítima do golpe da falsa compra, garantindo um Natal mais seguro e livre de prejuízos.

0
0
0
s2smodern

Segurança

Um detento, identificado como Nicolas Ferreira Faria, de 26 anos, foi encontrado morto dentro da Penitenciária José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, neste domingo (30).
De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), Nicolas foi localizado sem vida no chão do banheiro da cela.


Um colega de cela, de 24 anos, assumiu a autoria do crime. Ele informou aos policiais penais que a motivação seria um antigo desentendimento entre os dois, que se arrastava desde a convivência em outras unidades prisionais. Os detalhes sobre a dinâmica da agressão não foram divulgados.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e chegou ao local por volta das 18h30. Após a retirada dos outros presos da cela, os socorristas confirmaram que Nicolas já estava sem sinais vitais. O óbito foi formalmente atestado por uma médica às 19h19.


O corpo da vítima foi removido para o Instituto Médico-Legal (IML) em Belo Horizonte, onde passará por exames periciais.

0
0
0
s2smodern

Segurança

Walisson Ferreira de Souza, de 45 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (20/11), após apresentar um mal súbito em sua cela no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na Grande BH.

De acordo com a direção da unidade prisional, o detento foi prontamente encaminhado ao Hospital São Judas Tadeu, onde recebeu atendimento médico. No entanto, apesar dos esforços, seu quadro evoluiu para óbito.

Walisson estava no sistema prisional de Minas Gerais desde 2008 e havia sido admitido no Dutra Ladeira em 25 de abril de 2025.

A direção do presídio informou que instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente as circunstâncias da morte. As investigações criminais e perícias são de responsabilidade da Polícia Civil.

As autoridades pedem que o recebimento da comunicação seja confirmado.

0
0
0
s2smodern

Segurança

Os moradores de Ribeirão das Neves agora contam com uma forma mais prática e ágil para solicitar a manutenção da iluminação pública. O consórcio IP Minas, responsável pelo serviço no município, implementou o atendimento via WhatsApp (0800 606 1535).
O novo canal gratuito permite que os cidadãos relatem falhas, informem pontos de luz apagados e acompanhem o andamento das solicitações diretamente pelo celular. A iniciativa visa tornar o serviço mais acessível e reforça o compromisso do consórcio com a eficiência e a segurança da população.

Canais de Contato

Além do WhatsApp, o atendimento continua disponível por outros meios:
Telefone: O mesmo número 0800 606 1535 segue ativo para ligações gratuitas.
Internet: Pelo site www.ipminas.com.br.
Aplicativo: Pelo app Cidade Iluminada.

Diferença de Responsabilidade

É fundamental que os cidadãos saibam a quem recorrer:
IP Minas: Responsável pela iluminação das vias públicas (troca de lâmpadas, manutenção de postes).
Cemig: Responsável pelo fornecimento de energia a residências e comércios.
Saber essa distinção ajuda a resolver problemas com mais rapidez.
Jociane Almeida, gerente do Consórcio IP Minas, destacou a importância da ferramenta. "O WhatsApp é um canal pensado para simplificar o contato com os moradores. Em poucos minutos, é possível registrar uma ocorrência e acompanhar o atendimento, sem complicação. Essa proximidade facilita o dia a dia e garante uma cidade mais iluminada e segura”, explicou.

0
0
0
s2smodern

Segurança

Três homens encapuzados são suspeitos de incendiar um ônibus da linha 634 na noite da última terça-feira (4), na Avenida Lauro Soares, em Venda Nova, Belo Horizonte. A ação criminosa teve como motivação principal as condições do sistema prisional, com foco no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves.
O motorista do coletivo, de 39 anos, relatou à Polícia Militar ter sido abordado por volta de 15 minutos antes do fim de seu expediente. Um dos suspeitos, armado, entregou-lhe uma carta para ser repassada às autoridades, assegurando: "Não é nada contra você".
Após a rendição do motorista, o grupo, que chegou ao local em uma motocicleta e a pé com um galão de combustível, ateou fogo ao veículo. Testemunhas em um bar próximo também foram ameaçadas para que não interferissem ou denunciassem o crime.
A carta, assinada pela sigla "BDM" (Bonde dos Malucos), era endereçada a uma juíza da Comarca do Presídio de Ribeirão das Neves. O texto denunciava supostas violações de direitos dentro da unidade, incluindo:

- Humilhações e agressões;
- Problemas no atendimento médico;
- Desrespeito aos familiares durante os dias de visita.

O incêndio do ônibus também causou danos à infraestrutura local, atingindo a rede elétrica e interrompendo o fornecimento de energia na região, que foi restabelecido pela Cemig durante a madrugada. A Polícia Civil investiga o caso.

0
0
0
s2smodern

Em um movimento crescente de insatisfação, os policiais civis de Minas Gerais deflagraram a operação “Estrita Legalidade” após assembleia realizada nesta terça-feira (28/10), em frente à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A categoria decidiu que passará a exercer suas funções limitando-se rigorosamente ao que está previsto em lei, como forma de protesto e pressão por melhores condições de trabalho e remuneração.


O presidente do Sindicato dos Servidores da Polícia Civil (Sindpol/MG), Wemerson Oliveira, afirmou que a categoria está sendo "sucateada", citando a falta de itens básicos nas delegacias e o déficit de efetivo, especialmente nos cargos de investigadores e escrivães.
O principal foco da manifestação é a questão salarial, com a cobrança da recomposição das perdas inflacionárias, que, segundo o Sindpol, beiram os 50%. Oliveira destacou o risco inerente à profissão e a incompatibilidade dos vencimentos atuais com a segurança e a dignidade exigidas:


"Um policial civil que investiga organizações criminosas como Comando Vermelho e PCC não pode ter um salário líquido de menos de R$ 4 mil por mês, porque ele precisa de morar num lugar seguro, ele precisa de colocar os filhos para estudarem numa escola segura e nós não podemos aceitar isso," declarou o presidente.
Embora a deliberação sobre uma possível paralisação ou greve estivesse inicialmente prevista para a assembleia de ontem, a categoria optou por convocar um novo encontro, em data a ser definida pelo Sindpol, para garantir maior presença de profissionais e legitimidade na votação.


"Se o governador Romeu Zema não quer nos atender, se ele não quer atender as nossas reivindicações, nós vamos, sim, fazer a paralisação, se necessário for, para que ele nos ouça, para mostrar, inclusive para a população, por que os policiais civis estão nessa condição hoje,” alertou Wemerson Oliveira.
Até o momento, o Governo de Minas Gerais não emitiu comentários sobre o movimento ou sobre a ameaça de greve.

Fonte: Jornal O Tempo

0
0
0
s2smodern

Um grave acidente de trânsito foi registrado na noite de quinta-feira (2), por volta das 22h40, na Praça do bairro Sevilha A, em Ribeirão das Neves.
Segundo as informações de testemunhas, dois homens estavam em uma motocicleta quando o condutor perdeu o controle do veículo e colidiu violentamente contra uma placa de sinalização.

O impacto foi fatal para o motorista da moto, que morreu ainda no local. O garupa foi socorrido com vida e encaminhado às pressas para uma unidade de saúde.

Equipes do Samu, Polícia Militar e Guarda Civil Municipal atenderam à ocorrência. A área foi isolada para o trabalho da perícia técnica e remoção do corpo.

O acidente chamou a atenção de moradores que estavam nas proximidades e presenciaram a cena. As causas da colisão estão sendo investigadas, mas a principal suspeita é de que o piloto tenha perdido o controle da moto em alta velocidade.

0
0
0
s2smodern

Projeto-piloto de núcleo de Justiça Restaurativa começou no dia 19/9

Desde o dia 19/9, as sextas-feiras se tornaram diferentes nos Presídios Inspetor José Martinho Drumond e Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves (MG). A data marcou o início do projeto-piloto de implementação de núcleo de Justiça Restaurativa (JR) nas unidades prisionais da Comarca, idealizado pelas juízas Bárbara Isadora Santos Sebe Nardy e Fernanda Chaves Carreira Machado, com o apoio da 3ª Vice-Presidência do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e do Comitê de Justiça Restaurativa (Comjur) do TJMG.

O círculo envolveu a juíza Fernanda Chaves Carreira Machado, que é diretora do Foro da Comarca de Ribeirão das Neves e titular da 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri, membros do Conselho da Comunidade e facilitadores da JR.

Segundo a juíza Fernanda Machado, as motivações para o projeto foram múltiplas: além do desejo de ressocialização e de cumprir as normativas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), entre elas, o Plano Pena Justa, houve a percepção das magistradas, calcada na experiência diária com uma das maiores populações carcerárias do Estado, de que o encarceramento não é a única resposta para o crescimento e a expansão da criminalidade.

“Muitas vezes, o ingresso no Sistema Prisional possibilita o contato do indivíduo com organizações criminosas que aprofundam o envolvimento com o crime, em lugar de permitir a ressocialização. Não adianta apenas prender, é preciso pensar em alternativas que ajudem as pessoas a mudar de conduta. A Justiça Restaurativa busca a autorresponsabilidade, tendo em vista o direito da pessoa de uma restauração de vida”, argumentou a magistrada.

Incentivo à mudança de vida

Para a juíza Fernanda Machado, é fundamental destacar que o objetivo do projeto-piloto “não é, de forma alguma, a impunidade”.

“Pelo contrário, a Justiça Restaurativa busca uma responsabilização mais efetiva e profunda do que a obtida pela simples prisão. Ao confrontar o ofensor diretamente com as consequências de seus atos e ao envolvê-lo ativamente na reparação do dano, a punição se torna mais significativa e educativa. A finalidade principal é quebrar o ciclo da violência e garantir que essa responsabilização seja eficiente para evitar a reincidência, promovendo uma mudança real de comportamento e a restauração das relações sociais.”

Segundo ela, foi feita uma triagem do público-alvo para identificar os perfis mais indicados. Participaram indivíduos privados de liberdade cumprindo pena nos regimes fechado e semiaberto.

“Para garantir a eficácia do projeto, os participantes são cuidadosamente selecionados com base em critérios específicos. O foco são os detentos dos regimes fechado e semiaberto que demonstram bom comportamento, e não estão envolvidos em organizações criminosas. Além disso, damos prioridade àqueles que estão próximos de alcançar algum benefício legal, como a progressão para o regime aberto, uma saída temporária ou o livramento condicional. Essa escolha estratégica visa prepará-los para o retorno à sociedade, utilizando a metodologia como uma ferramenta fundamental para uma reintegração mais consciente e bem-sucedida.”

A magistrada detalhou o funcionamento do método utilizado no projeto, que se centra na construção e reconstrução de vínculos para conscientização do indivíduo e coibição da reincidência.

“O método da Justiça Restaurativa se baseia fundamentalmente na reconstrução de laços e na humanização do processo. Por meio de círculos de diálogo e encontros mediados, promovemos a construção de vínculos saudáveis entre o detento, sua família, a comunidade e, sempre que possível e desejável, as próprias vítimas.”

nício promissor

O objetivo desses encontros, ainda segundo a juíza Fernanda Machado, é criar um espaço seguro para que o ofensor compreenda o impacto real de suas ações, ouça as pessoas que foram afetadas e assuma uma responsabilidade ativa na reparação dos danos.

“Ao fortalecer essa rede de apoio e conscientização, buscamos mitigar os fatores que levam à reincidência. Para validar a eficácia dessa abordagem, realizaremos um rigoroso acompanhamento estatístico, medindo e comparando os índices de reincidência dos participantes do programa com os da população carcerária geral.”

Ela avaliou como bem-sucedido o encontro inaugural: “O Círculo [de Construção de Paz] deveria começar às 8h e encerrar às 12h, mas ficamos até 14h40. Precisamos interromper as atividades, porque o grupo ficou sem almoçar e, se dependesse deles, continuaria. Foi muito gratificante, ficamos muito felizes.”

Cerca de 30 facilitadores da Comarca já se dispuseram a trabalhar no projeto, em caráter voluntário, em sessões semanais que estão agendadas até março de 2026. A ideia é propiciar Círculos de Construção da Paz conduzidos por duplas, nas quais uma pessoa mais experiente possa auxiliar o facilitador com menos experiência, a fim de nivelar as competências da equipe.

Justiça Restaurativa

A Justiça Restaurativa (JR) é um conjunto estruturado de princípios, métodos, técnicas e atividades, com foco na conscientização sobre os fatores relacionais, institucionais e sociais motivadores de conflitos e violência e de suas consequências, bem como na responsabilização dos autores de agressões e na importância da reparação do dano, da recomposição do tecido social rompido pelo fato danoso e da elaboração de planejamentos futuros a partir do aprendizado coletivo.

A proposta é conduzida por facilitadores restaurativos capacitados, com a participação do ofensor e, se possível, da vítima e de outras pessoas impactadas pelo fato danoso ou de representantes da comunidade atingida pelo ocorrido.

A 3ª Vice-Presidência do TJMG é responsável pela coordenação e pelo acompanhamento dos todos os projetos de JR desenvolvidos no Estado, em conformidade com a política pública nacional instituída pela Resolução nº 225/2016, do CNJ.

As informações são do TJMG

0
0
0
s2smodern

bg contorno